segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Pra quem gosta de cartões virtuais, essa artista tem uma montanha deles, um mais legal que o outro! Ela 'aluga' esses cartões, que são muito bem feitos!

Muitos deles tem motivos caninos, em geral o labrador, o golden ou um gato.

São todos muito bem trabalhados e quem recebe sempre fica encantado!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

quarta-feira, 16 de julho de 2008

E é muito bom saber que os hotéis estão começando a aceitar os peludos também!
tá difícil achar dicas na internet de onde se hospedar em viagens com seu cachorro, mas acho que essa dica pode ajudar, vou procurar amanhã!

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Bobagens tecnológicas para bichos!


Tem também uma loja com todo tipo de coisas para os peludos.

domingo, 8 de junho de 2008

Amor extremo

Por Ivan Angelo

11.06.2008
original



Príncipe, era o nome do cão. Mestiço, corpo forte, amarronzado, bravo com invasores, atento aos admitidos, amigo dos da casa, amoroso com o dono. O homem chama-se Fernando, seu Fernando, o Espanhol, e mora a três lombadas de morro do sítio onde costumo descansar. Ele tratava o cão como pessoa: conversava, explicava, agradecia, cobrava – tudo em bom português. Príncipe comunicava-se segundo suas limitações, e se entendiam bem.

Se acaso chegava, por exemplo, um telhadista, no--me que dão lá ao especialista em telhados, o dono apresentava o cão ao profissional, explicava ao animal o que o homem viera fazer, mostrava por onde ele ia se movimentar e perguntava ao cão se estava entendido. Vizinhos contam que o cão aquiescia deitando-se.

– Impressionante. O ca--chorro observava sossegado o serviço do homem. O cara pegava telha, sarrafo, serrava, ia ao carro buscar pregos, voltava, subia na escada, tudo bem. Quando ele se afastou da rota autorizada, para beber água na bica do tanque, o cachorro se levantou rápido e se postou na frente dele, todo arrepiado, rosnando para atacar. Se o homem não recua, já era. O Espanhol veio de lá de dentro, dar água para ele.

O dono e o cão costumavam conversar à tarde, pôr-do-sol. Seu Fernando sentado na cadeira da varanda; Príncipe, deitado ao lado, recebia uns afagos na cabeça, nas orelhas, tapinhas no tórax, e gemia suas opiniões. Eram casos, comentários, ordens. O cachorro ouvia instruções: "Príncipe, tem gambá comendo os franguinhos, os ovos. Pode não". Dava restos da rapina para o cachorro cheirar. Um, dois, três gambás amanheceram depositados no quintal da cozinha, mortos.

– Impressionante – confirmam.

Príncipe comia como rei. Vacinas, cálcio, vitaminas, tudo em dia. Mesmo bem cuidado, ficou doente.

Começou a mancar das patas traseiras. Radiografia: nada quebrado; sangue: negativo para cinomose; plaquetas: meio alteradas. Os sintomas pioraram. Recomendaram fisioterapia especializada. Seu Fernando levava pessoalmente o cão, três vezes por semana, a outra cidade, 80 quilômetros para ir, 80 para voltar. Iam conversando. Quatro meses sem resultados. Constataram câncer no reto. Operaram. O cão foi e voltou de ambulância. Tudo aceitava com a voz tranqüilizadora do dono. A recuperação foi penosa. Seu Fernando comprou um colchão de água para o doente, instalou-o na sala da casa, aplicava injeções, fazia os curativos, limpava-o, dava-lhe água e sopinha por sonda. Pas-sou a dormir na poltrona reclinável ao lado do paciente. A ferida cicatrizou, Prín-cipe pa--recia melhorar, levantou a cabeça, apoiou-se nas patas dianteiras. Respirava mal, e mal andou, ofegante. Diagnosticaram pneumonia. Seu Fernando mandou vir equipamento de soro e oxigênio, a sala da casa parecia uma UTI. Conseguiu vencer a infecção. Príncipe levantou-se, ainda respirava com dificuldade. Constataram câncer pulmonar. Voltou para o colchão de água, o soro, o oxigênio. Opera? Não opera? Tem chances? Mulher e filhos do seu Fernando aconselharam eutanásia, fim do sofrimento dos dois, que já durava seis meses. "Nunca!", decretou o homem. Mais dois meses de agonia, ele sofrendo sem sair de perto. Príncipe morreu abraçado pelo dono.

Nessa altura, seu Fernando já não estava bem. Não largou o corpo do amigo a noite inteira, amanheceu ali balançando-se e soluçando de vez em quando, como se ninasse um adormecido. Não largou o corpo durante a manhã e a tarde. Não queria que o enterrassem, surdo aos rogos da família e dos vizinhos, entrou naquele estado pela noite, e de manhã a Defesa Sanitária, convocada, disse-lhe que ia interditar a casa. Só assim ele concordou com o sepultamento, fez o caixão com as próprias mãos, em prantos, e pessoalmente enterrou o amigo sob a mangueira.

Passa horas lá sob a mangueira, continuando as conversas da tarde. Tirando isso, está melhorando.

e-mail: ivan@abril.com.br

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Primeiro post

Bom cachorrada, a intenção aqui é falar sobre dicas caninas, coisas a fazer, lugares para visitar, brinquedinhos novos, algumas reportagens que vez ou outra saem... e claro, o esporte favorito de todos nós: dormir! Toda e qualquer contribuição canina será bem vinda!

Primeiro assunto, alguém aí viu a reportagem no Estado de São Paulo do dia 27/05/2008 sobre a viagem que um grupo de humanos organizou para fazer floating no interior? Pois é! Apesar de não ser muito chegado em água fiquei bastante interessado, fico imaginando se minha humana me deixaria latir um pouco lá, não que eu costume latir muito, mas as vezes... no domingo de manhã... não consigo me controlar! é um horário ótimo para começar a me exercitar e ela simplesmente não entende! Mas voltando ao floating, não consigo encontrar a reportagem online, mas posto assim que conseguir!